Hoje decidi voltar ao mítico Escaroupim, desta vez em pleno inverno.
Quando cheguei não encontrei ninguém, estavam aguaceiros, mesmo assim fiz o reconhecimento, sem o equipamento. Regressei ao carro, "montei a tenda", instalei-me nas coordenadas elegidas e comecei a bater chapas.
Apareceu um carro, duas pessoas saíram, uma delas veio fazer o mesmo que eu ali estava a fazer. Estava com frio, com fome, e com vontade de ir embora, até que quando dei por mim estava a falar com o senhor do carro, o marido da Celecin, que acabei por conhecer pessoalmente.
Comecei a guardar os filtros, o resto de Sol existente estava escondido em fortes nuvens negras. A chuva estava prometida, a luz anunciada para o dia seguinte.
Com mais de 60 chapas no cartão despedi-me das pessoas, até que para surpresa minha, por pequenos instantes o céu abriu, e efectuei este registo no espelhado Tejo.
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